domingo, 22 de abril de 20
A ORIGEM DA FAMÍLIA DE VILHENA
FONTES CONSULTADAS:
-Arquivo Geral da História Espanhola
-Instututo Nacional da História Espanhola
-Wikipedia - Enciclopedia Livre
-Torre do Tombo - Portugal
-Arquivo Geral da História Espanhola
-Instututo Nacional da História Espanhola
-Wikipedia - Enciclopedia Livre
-Torre do Tombo - Portugal
Arquivos:
Arquivo Nacional da História Portuguesa
Arquivo Heráldico e Genealõgico Sanches de Baêna
-CAP - CM Monte Alegre - Portugal
-Arquivo Público Mineiro
-Cúria Arquidiocesana de Mariana-MG
-Cúria Diocesana de Campanha-MG
http://www.soniasantana.blogspot.com.br
-Olimpio de Vilhena Valladão
Dados colhidos na Torre do Tombo - Portugal,
no ano de 1911
Arquivo Nacional da História Portuguesa
Arquivo Heráldico e Genealõgico Sanches de Baêna
-CAP - CM Monte Alegre - Portugal
-Arquivo Público Mineiro
-Cúria Arquidiocesana de Mariana-MG
-Cúria Diocesana de Campanha-MG
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-Olimpio de Vilhena Valladão
Dados colhidos na Torre do Tombo - Portugal,
no ano de 1911
Dom Fernando III, o Santo, Rei de Leão e Castela, ortogou a seu filho Manuel de Botgoña e Suabia – que era bisneto do Imperador do Sacro Império Romano Germano, Frederico I Barbaroxa – os Senhorios de Villena, Escalona e Peñafiel. Dentre os Senhorios que lhe fora outorgado por seu pai, DOM FERNANDO III, DOM MANUEL DE BORGOÑA E SUABIA fixou-se no Senhorio de Villena, passando a usá-lo como apelido de família, ao criar a CASA MANUEL DE VILLENA, dando origem a a dinastia MANUEL DE VILLENA. Dom Manuel casou-se com a Infanta de Aragon Constanza Barcelona e Hungria, filha de Jaime I o conquistador, desse casamento nasceram dois filhos. Casou-se em segunda núpcias com Beatriz de Saboya, filha do Conde de Sabóia Amedeu IV, dessa união nasceu o herdeiro do Infante, o PRINCIPE DE VILLENA, Dom Juan Manuel de Villena e Borgoña e Saboya. O terceiro membro homem da Casa Manuel DE Villena, Enrique Manuel De Villena e Castañeda era o sexto e o menor dos filhos do príncipe DE Villena, sendo ele extramatrimonial com Inês de Castañeda .
Ainda jovem o Infante Dom Enrique foi levado por sua meia irmã Constanza para a corte Portuguesa, quando ela se casou com Dom Pedro I, rei de Portugal, o mesmo que, mais tarde, apaixonou-se pela famosa Inês de Castro. Dom Enrique permaneceu em Portugal mesmo após a morte de sua irmã Constanza, dando assim origem aos Vilhenas de Portugal. D.Enrique passou a grafar o seu nome e o apelido de família, confome o idioma Português: HENRIQUE MANOEL DE VILHENA E CASTAÑEDA. Dom Henrique recebeu de seu cunhado o rei Dom Pedro I de Portugal, casado com sua irmã Constanza, numerosos títulos nobiliários e terras como Senhor de Castela, de Cascais, dos Passos do Sintra, das terras de Lafões, Montealegre e outros, pelo o que chegou ostentar os títulos de Conde de Sintra e de Cea e Senhor de Montealegre.
Dom Henrique foi casado com Dona Brites de Souza, dama da nobreza Portuguesa, deixando numerosa descendência de filhos legitimos e ilegitimos com Donzelas da corte Espanhola e Portuguesa.
ANNA DE SOUZA ALVES DE VILHENA, descendente de Dom Henrique Manoel de Vilhena e Castañeda, moradora no Senhorio de Monte Alegre, casou-se com ANTONIO GONÇALVES MOINHOS. tambem morador do senhorio de Monte Alegre
Um dos filhos do casal, CAPITÃO MATHIAS GONÇALVES MOINHOS DE VILHENA, veio para o Brasil em 1.720 e se estabeleceu, após a Guerra dos Emboabas, em S. José del Rei (atual Tiradentes), onde foi juiz ordinário em 1721; mudou-se para S. João d’El Rey, onde ocupou o posto de capitão-mor, recebeu a comenda da Ordem de Christo (1731) e casou-se em 1735 com Josefa de Morais Sarmento (casamento celebrado na matriz de N. Sra. do Pilar, onde ambos foram enterrados, tendo ela falecido em 1797). Recebeu várias sesmarias, a última delas em 1760. Os assentamentos da irmandade do Santíssimo Sacramento, na Matriz do Pilar, em S. João del Rei, listam Mathias entre os que fazem parte da irmandade desde antes de 1720;
Seu filho, Coronel de Milícias, Mathias Gonçalves Moinhos de Vilhena, nascido em são João del Rey e batizado na Capela particular da família, casou-se com Iria Claudina Umbelina da Silveira, irmã mais nova de Barba Heliodora. Após o seu casamento, e o insucesso "Inconfidência Mineira", transferiu-se para Campanha, onde tinha terras e era donatário da sesmaria de Lavras do Funil. Recebeu a comenda de Cavalheiro da Ordem de Christo, foi Juiz Ordinário e Presiente da Camara da Campanha.
ASCENDÊNCIA DE
IRIA CLAUDINA UMBELINA DA SILVEIRA
esposa do
CEL. DE MILICIAS MATHIAS GONÇALVES MOINHOS DE VILHENA.
Cacique Piquerobi, pai de
Batira, batizada com o nome de Antônia, c/c
Antônio Fernandes, sócio de João Ramalho, primeiros povoadores de S. Vicente,
pais de:
Mécia Fernandes, ou Mécia Uçu, c/c
Salvador Pires,
pais de:
Mécia Pires c/c
Bartolomeu Bueno da Ribeira (veio de Sevilha com o pai em 1571)
Henrique da Cunha (chegou a S. Vicente em 1535) c/c
Felipa Gago,
pais de:
Amador Bueno, o Aclamado c/c
Leonor, irmã de Bernarda,
Bernarda c/c Luiz....pai do 1° Anhaguera:
J. Camargo, (origem dos Fleury), João da Cunha Gago c/c
Catarina Prado
pais de:
Amador Bueno c/c
Margarida de Mendonça
pais de:
Maria da Cunha c/c
Jerônimo da Veiga (veio para S. Vicente 1606)
pais de:
Mariana Bueno de Mendonça c/c Baltazar de Veiga
pais de:
Amador Bueno da Veiga, cabo maior dos paulistas na Guerra dos Emboabas c/c
Marta Miranda d’El Rey (falecida 1732)
pais de:
Baltazar da Cunha Bueno que em 1716, foi cel. do Reg. de cavalaria em Goiás e guarda mor da coroa, c/c
Mariana Bueno da Rocha Pimentel, de Minas Gerais.
Dos 10 filhos do casal, 9 se radicaram em Goiás e
Mariana Bueno da Cunha, falecida em 1786 c/c
José Teixeira Chaves
pais:
Maria Josefa da Cunha Bueno, moradora em Antas-Go, veio para são João del Rei, onde casou-se c/c
Dr. José da Silveira e Souza, vindo de Portugal 1722, bacharel em Coimbra,
pais de Iria Claudina e de Barba Heliodora
Iria Claudiana Umbelina da Silveira, irmã de Bárbara Eliodora, a Inconfidente , c/c
Cel. Matias Gonçalves Moinhos de Vilhena, em 1753, em Sâo João del Rey
pais de
Major Mathias Antonio Moinhos de Vilhen e de
José Amado da Silveira Bueno de Vilhena que se transferiu para o Rio Grande do Sul, dando origem aos VILHENAS do sul do País
Major Mathias permaneceu em Campanha, casando-se com Escolástica Joaquuina de Oliveira Caravalho.
O casal teve 12 filhos: Tenente Coronel Domingos de Oliveira Carvalho de Vilhena
Desembargardor João Bráulio Moinhos de Vilhena, c/c Manoela Augusta Capistrano D'Alkimim, filha de João Capistrano D'Alkimim e neta de João Rodrigues de Macedo,
pais de:
Dr. João Bráulio Moinhos de Vilhena Júnior, c/c Elisa Emiliana Vilhena de Paiva.
Maria Rita Carvalho de Vilhena, filha do casal Mathias e Escolástica. c/c Seraphim de Paiva Pereira, Português radicado no Brasil, fazendeiro e comerciante em Aguas Virtuoss da Campanha (atual cidade de Lambari)
pais de:
Elisa Emiliana Vilhena de Paiva c/c Dr. J.oão Bráulio Moinhos de Vilhena,
pais de
Serafim Maria Paiva de Vilhena, c/c
Marina Nunes Brandão, filha de João Chrisostomo Ferreira Brandão, filho do Coronel Martiniano dos Reis Brandão, c/c Ana Alexandrina Ferreira,filha do Comendador Francisco de Paula Ferreira Lopes.
pais de:
Tarcisio Brandão de Vilhena, c/c Circéa Vasconcellos Paes ,
pais de:
Marcos André Paes de Vilhena, c/c Cristiana Maria Gonçalves, Júlio César Paes de Vilhena, c/c Ângela Noronha Renault, Renata Maria Paes de Vilhena, c/c Marco Antonio Campos Guimasrães, Rodrigo Otávio Paes de Vilhena c/c Luciana Ulhoa, Tarcisio Branadão de Vilhena Filho, c/c JulianaTourinho Correa Machado.
MAJOR MATHIAS ANTONIO MOINHOS DE VILHENA
O Major Mathias Antonio Moinhos de Vilhena nasceu em 1801, na freguesia de São Gonçalo, município de Camanha, filho do ilustre casal Coronel de Milícias Mathias Gonçalves Moinhos de Vilhena e de Dona Iria Claudiana Umbelina da Silveira, irmã de Bárbara Heliodora.
Casou-se, em 1828, com Dona Escolástica Joaquina de Oliveira Carvalho, filha de Domingos de Oliveira Carvalho..
O casal teve doze filhos: Tenente Coronel Domingos de Oliveira Carvalho de Vilhena, casado com D. Maria Úrsula de Freitas; Desembargador João Bráulio Moinhos de Vilhena, casado com Manuela Augusta de Alckmin; Tenente Coronel Mathias Antonio Moinhos de Vilhena Junior, casado com Dona Francisca de Paula Dias; Capitão Antonio Carlos Moinhos de Vilhena, casado com Maria Bárbara de Miranda; Francisco Moinhos de Vilhena, que faleceu jovem; Cônego José Theophilo Moinhos de Vilhena, vigário de Campanha por mais de dezesseis anos; Monsenhor Paulo Emílio Moinhos de Vilhena, vigário geral do Bispado de Campanha; Maria Amália de Vilhena, casada com o Comendador Manoel Ignácio Gomes Valadão; Maria Rita de Vilhena, casada com Seraphim Antonio de Paiva Pereira, natural de Portugal; Anna Edwiges de Vilhena, casada com Antonio de Souza e Silva Brito, português; Maria do Carmo Vilhena e Maria Emília Vilhena, que se conservaram solteiras.
O Major herdou de seu progenitor os sentimentos de honra, de civismo e principalmente de religião e de bondade, transmitidos à sua prole.
As especiais condições de sua família impediram que o Major fizesse estudos mais regulares, pois grande era o número de seus irmãos e, assim, pesados os encargos da casa paterna. Rica a principio, aos poucos, a família viu sua fortuna se exaurir em parte, também, como resultado do insucesso da Inconfidência Mineira, pois seu pai, o Coronel Mathias, era concunhado de Alvarenga Peixoto.
Mathias Antonio Moinhos de Vilhena pertenceu à Irmandade do Santissimo e foi Prior da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês. Atuou, por algum tempo, como escrivão de Órfãos (1) e se consagrou à agricultura, tendo criado a importante fazenda “Conceição da Vargem Grande”, na freguesia de Vargem Grande, atual Monsenhor Paulo. A carreira política não o seduzia.
Era, porém, um liberal e cumpriu rigorosamente seus deveres cívicos, mostrando-se sempre interessado pelo progresso de sua terra e de sua pátria. Genuíno patriarca, educou seus filhos com seu exemplo das mais apuradas virtudes cristãs. Mantinha em seus hábitos, na sua apresentação e na sua indumentária a linha fidalga, mas, ao lado disso, era um espírito voltado para Deus e para os menos afortunados.
Fazia transportar e hospedava bispos e missionários para a pregação; reparava templos e construía capelas. Compadecendo-se dos enfermos, tornou-se um dos grandes benfeitores da Santa Casa de Campanha, da qual foi eleito seu primeiro provedor quando a inauguro em 1851, desempenhando sua missão com grande empenho, com sacrifícios e com benemerência.
Fez erguer pelos seus escravos, em 1876, uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, protetora de sua fazenda. Ao redor da capela surgiu o povoado de Ponte Alta, que se ligará para sempre à figura de seu filho, Monsenhor Paulo Emílio Moinhos de Vilhena, vigário do bispado de Campanha e que ali vinha para dar assistência aos fiéis do povoado.
O Major Mathias possuidor a princípio de considerável fortuna, viu a mesma diminuir pela sua desambição, pelo vasto auxílio prestado a obras religiosas, pelos gastos na educação de seus muitos filhos e pela caridade que derramou sempre a mancheias; um São Vicente de Paulo inclinado para os pobres, a surpreendê-los com seus socorros, figura bendita por tantos lares campanhenses e habitantes da freguesia de Vargem Grande.
Cercado pelo carinho de familiares e amigos, o Major Mathias faleceu piedosamente em Campanha, no ano de 1886.
O jornal “O Despertador”, daquela cidade, assim anunciou seu falecimento:
Com o passamento do Major Mathias, perdeu a Campanha um de seus mais distintos e honrados cidadãos, um verdadeiro patriota que nunca poupou esforços para o engrandecimento material e moral desta terra, que está cheia de seus benefícios. Muitas vezes, o Major Mathias, guiado pela justiça e pelos doces sentimentos que inspira a religião do Cristo, livrou da miséria famílias inteiras. O nome do major Mathias está gravado com letras indeléveis no coração dos pobres, e este é o seu maior padrão de glórias. No dia 8 houve o seu enterramento, sendo imenso concorrido, o que prova exuberantemente quanto era considerado”
(1) Escrivão dos órfãos era o oficial público que atuava com a autoridade do juiz dos órfãos, reduzindo a escrito todos os atos dos processos que cabiam ao dito juiz. Era cargo de provimento real que tinha mandato de três anos, devendo o candidato possuir no mínimo trinta anos de idade.
Tarcisio Brandão de Vilhena
oi
ResponderExcluirVenho desta linhagem e nasci em Africa..
ResponderExcluirEu sou descendente distante da família real da espanha.O nome do meu bisavô era Raul Vilhena e do meu avô era Henrique Vilhena e minhas tias eram Guilhermina Vilhena e Agripina Vilhena
ResponderExcluirA minha família é conhecida pela família dos Henriques
ExcluirA minha família é conhecida pela família dos Henriques
ExcluirOla, tenho pesquisado a muito tempo maiores informações sobre a família Vilhena no Brasil, sou paraense e meu pai, Fernando Vilhena, o qual herdei o nome e sobrenome, também nasceu no Pará.
ResponderExcluirEstou planejando minha ida para Portugal, pretendo nessa oportunidade descobrir mais a respeito.
Me add 98988565497 os Vilhenas tem um grupo no whatssap
ResponderExcluireu luiz vilhena braga nao sei nda..
ResponderExcluirEu tenho vilhena por parte de mãe meus bisavô é vilhena e minha bisavó é lamounier e o nosso sobrenome vilhena é da regiao do sul de minas mais especificamente na região de lambari onde meu avô tem irmãos e região de campanha onde tem primos com esse sobrenome
ResponderExcluirO meu VILHENA é do meu pai, que é de Belém do Pará.
ResponderExcluirO meu Vilhena é da minha mãe. Não sei muita coisa estou pesquisando. Sou vê Belém. PA
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