Lewandowski deve se preocupar é com quem o elogia, não com quem o critica. Ou: Quem sai ganhando em seu voto? A seriedade ou a sem-vergonhice?
Na VEJA Online, leio a seguinte declaração do ministro Ricardo Lewandowski:
“Acho que o juiz não deve temer as críticas, porque vota ou julga com a sua consciência e de acordo com as leis. Não se pode pautar (o voto) pela opinião pública nem pela opinião publicada. Eu esperava as críticas e as incompreensões. Isso faz parte do nosso trabalho. Tenho certeza de que o Brasil quer um Judiciário independente, com o juiz que não tenha medo de pressão de qualquer espécie.”
Muito bem!
Lewandowski é tido como um ministro católico. Não vou aqui cobrar que vote assim ou assado por conta da sua religião, que estamos a tratar aqui é de assuntos que concernem ao estado. Mas vou sugerir, sim, que leia Santo Agostinho — um dever também moral a alguém tão ilustrado como ele.
“Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem.”
De fato, o ministro Lewandowski não deveria estar preocupado com os que o criticam, não! Ele deveria é se preocupar com os que o elogiam.
Quem são?
O que querem?
Por que o fazem?
O que querem?
Por que o fazem?
Se, A DESPEITO DOS AUTOS E CONTRA ELES, a leitura de Lewandowski prevalecer, quem sai ganhando?
As leis ou a sua transgressão?
Os bons costumes políticos ou a lambança?
A seriedade ou a sem-vergonhice
As leis ou a sua transgressão?
Os bons costumes políticos ou a lambança?
A seriedade ou a sem-vergonhice
Por Reinaldo Azevedo
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