Em “O Império das Luzes”, tela de hoje, há uma rua escura, é noite, mas o céu está banhado de luz, todo azul-pastel, marcado por nuvens leves como se fossem pelotas de algodão. Sem nada de extraordinário ou de fantástico em sua composição, Magritte apenas com uma paradoxal combinação de noite e dia, perturba uma das mais organizadas e fundamentais premissas da vida.
A crítica de arte Lucy Flint, comentou numa nota para a Guggenheim Foundation: "A luz do sol, normalmente a fonte da claridade, aqui cria certa inquietude associada à escuridão. Torna a escuridão mais impenetrável do que seria em um contexto normal. O tema, bizarro e tratado de forma impessoal, é uma das características do surrealismo que Magritte adotou desde 1920".
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