segunda-feira, 9 de julho de 2012

“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser,

mas defenderei ate a morte o direito de você dizê-las”(Voltaire)





Prezado Senhor

Dr. Celso Ayres



                  É elogiável a sua atitude em querer preservar a memória de seu tio avô, José Messias Dias, considerando ter sido ele o pai adotivo de seu ilustre pai, o médico Dr. Nelson Dias Ayres, que por vários anos exerceu com proficiência, capacidade e dedicação a sua profissão na Campanha, uma existência rica de exemplos para os pósteros.
                 Devo dizer que em nenhum momento fiz acusação, como também em nenhum momento fui cruel, desrespeitoso e quis denegrir a imagem do Sr. José Messias Dias, me detive, unicamente, em retratar os fatos. Eu não os criei, eles existiram e estão documentados nos jornais da época, é só vê-los
                Durante os movimentos revolucionários de 1930 e 1932, não houve nenhum confronto revolucionário na Campanha, sequer nas proximidades. Os confrontos aconteceram nas regiões próximas às divisas entre Minas e São Paulo, os estados oponentes. Portando, naquele momento, assim como em toda a sua História, a cidade conservou a tranquilidade que sempre a caracterizou.
                Conheço a citação do Eminente e saudoso Arcebispo Emérito de Olinda e Recife, Dom Helder Câmara (não chegou ser nomeado Cardeal) não julgo e nem faço julgamentos levianos, mesmo porque, a sociedade Campanhense já o fez.
                Opiniões divergentes devem ser respeitadas, dado que o contrário é um dos catalisadores mais eficientes para geração de idéias e para a evolução de nossa sociedade. Porém, citando o grande estadista Sir Winston Churchill, “a verdade é inconvertível; a malícia pode atacá-la, a ignorância pode zombar dela, mas no fim lá está ela”.
Cordialmente,

Tarcísio Brandão de Vilhena




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